Reflexões
Como professor e aprendiz
O importante, como educador, é acreditar no potencial de aprendizagem pessoal, a capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal.
Com isso, despertamos a curiosidade, potencializando diálogos, investigando e levando-o a uma auto-reflexão e reflexão de situações que surgem a partir de um contexto dinâmico, rico em possibilidades de aprendizagem.
Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Ao focarmos-nos como aprendizes, muda a forma de ensinar. Se me vejo como aprendiz, antes do que professor, me coloco numa atitude mais atenta, receptiva, e tenho mais facilidade em estar no lugar do aluno, de aproximar-me a como ele vê, a modificar meus pontos de vista.
É importante reconhecer nossas qualidades, valorizá-las, destacá-las e buscar formas de colocá-las em prática, escolhendo situações em que elas sejam mais testadas e necessárias. Estar atentos ao que acontece e ir antecipando-nos, prevendo, testando, avaliando.
A cada dia confirmo mais a importância de termos mais e mais sistemas e métodos, especificamente na educação que sejam capazes de relacionar-se de forma aberta e significativa, desenvolvendo uma prática interativa com os alunos ou até mesmo com colegas. Sendo assim, procuro preparar os alunos para utilizar-se de novas tecnologias.
No uso das TICs, deve-se potencializar os alunos para termos uma interação de natureza informática e comunicativa, mobilizando sua autonomia no processo de ensino-investigação-aprendizagem.
A opção pela investigação-ação ocorre porque está abre caminho a uma forma de auto-formação, que possibilita a compreensão das situações educativas e uma intervenção sobre situações problemáticas, segundo um esquema espiralado possível de se pôr em prática (planejar, agir, observar, refletir).
Para um desenvolvimento intelectual e profissional é importante fazer mudanças, mobilizar e trazer recursos tecnológicos como novas formas de ler e de escrever, portanto, de pensar e agir, sempre mediados por materiais didáticos. Os quais ofereçam flexibilidade pedagógica e acessível aos alunos.
Não esquecendo também, que é importante para um planejamento saber sobre as necessidades, aspirações, frustrações e possibilidades do alunos, um método importante para organização e concretização de atividades didáticas.
Mudanças vem acontecendo, questões importantes, que precisam ser trabalhadas para garantir um ensino diretivo e de qualidade.
Com o surgimento da Internet, os Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA) representam um recurso didático que pode viabilizar os processos de formação, oportunizando acesso a escolarização. Esses AVEA permitem um trabalho didático-metodológico integrando diversas ferramentas que contribuem na realização de uma prática dialógica e problematizadora.
As atividades de estudo e a educação dialógico-problematizadora integradas ao planejamento dos conceitos a serem aprendidos potencializam o processo de aquisição dos conhecimentos teóricos, promovendo desenvolvimento psicointelectual. Destacando que a diretividade dos professores é fundamental nessa experiência mediada por tecnologias AVEA: em busca de novos percursos para a educação.
Com todos estes aspectos tecnológicos, o professor organiza o trabalho com finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo neles uma autonomia na busca e seleção de informações, principalmente para que sejam contínuos aprendizes.
Um comentário:
Colega!
"Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam".
Acredito que esta colocação ilustrar mais ainda o que referencia em teu texto , pois temos que levar o aluno a ser um eterno aprendiz, despertando a curiosidade a vontade de conhecer e refletir sobre diversos aspectos. O mundo da informação que está disponível na internet abre muitas portas para estas ações.
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul
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