terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Atividade 1 Juraci: Quem sou como professor e aprendiz


Reflexões

“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”. Paulo Freire

Como educadora, é acreditar no potencial de aprendizagem pessoal, buscar alternativas que despertem e desenvolvam a curiosidade e a capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo em que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal, potencializando diálogos, investigando e levando-o a uma auto-reflexão e reflexão de situações que surgem a partir de um contexto dinâmico, rico em possibilidades de aprendizagem.
O uso de novos recursos proporcionam uma ambiente de aprendizagem rico em possibilidades de recursos, garantindo assim uma interação com as diversa áreas do conhecimento. Se gostarmos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Ao focarmos-nos como aprendizes, muda a forma de ensinar. Se me vejo como aprendiz, antes do que professora, me coloco numa atitude mais atenta, receptiva, e tenho mais facilidade em estar no lugar do aluno, de aproximar-me a como ele vê, a modificar meus pontos de vista.
É importante reconhecer nossas qualidades, valorizá-las, destacá-las e buscar formas de colocá-las em prática, escolhendo situações em que elas sejam mais testadas e necessárias. Estar atentos ao que acontece e ir antecipando-nos, prevendo, testando, avaliando.
A cada dia confirmo mais a importância de termos mais e mais sistemas e métodos, especificamente na educação que sejam capazes de relacionar-se de forma aberta e significativa, desenvolvendo uma prática interativa com os alunos ou até mesmo com colegas. Sendo assim, procuro preparar os alunos para utilizar-se de novas tecnologias.
No uso das TICs, deve-se potencializar os alunos para termos uma interação de natureza informática e comunicativa, mobilizando sua autonomia no processo de ensino-investigação-aprendizagem.
A opção pela investigação-ação ocorre porque está abre caminho a uma forma de auto-formação, que possibilita a compreensão das situações educativas e uma intervenção sobre situações problemáticas, segundo um esquema espiralado possível de se pôr em prática (planejar, agir, observar, refletir).
Com o surgimento da Internet, os Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA) representam um recurso didático que pode viabilizar os processos de formação, oportunizando acesso a escolarização. Esses AVEA permitem um trabalho didático-metodológico integrando diversas ferramentas que contribuem na realização de uma prática dialógica e problematizadora.
Com todos estes aspectos tecnológicos, o professor organiza o trabalho com finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo neles uma autonomia na busca e seleção de informações, principalmente para que sejam contínuos aprendizes.
Descubro, com satisfação, que mais e mais pessoas estão ou mudando ou querendo mudar. Isso é um excelente sinal de que é possível realizar um grande trabalho na educação brasileira. Vamos concentrar-nos nestes grupos que estão prontos para o novo, que procuram aprender, que estão dispostos a avançar, a experimentar formas mais profundas de comunicação pessoal e tecnológica.
Temos um longo trabalho, no campo político, de implementar ações estruturais de apoio à mudança integrada, que contemple currículo, processos de comunicação e tecnologias. Podemos ir incentivando as pessoas, grupos e instituições que estão buscando soluções novas e sérias em educação. Na escola podemos dar subsídios teóricos e pedagógicos para essa mudança.
Isto requer que sejamos pessoas tenham práticas mais ricas, abertas e significativas de comunicação pedagógica inovadora, profunda, criativa, progressista.

Um comentário:

Curso TICs - Paraíso do Sul disse...

Juraci!
Que bom vermos pessoas buscando, re - procurando como colocastes, através do Mestre Paulo Freire, poderemos estar refletindo sobre nossa prática, pois Ele tão sabiamente fez e continua fazendo...
Uma das grandes verdades é acreditarmos no nosso potencial de aprendizagem, pois só assim poderemos estar levando o aluno a acreditar no seu potencial.
Margarete Curto Schütz
NTE-Cachoeira do Sul